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VIVENDO O ALTO PREÇO DO AMOR
VIVENDO O ALTO PREÇO DO AMOR

Quando Deus criou o mundo, criou também um programa de Leis que denominou: "Os dez Mandamentos" e para tanto, dando continuidade a Sua Criação, levantou homens de fé e sabedoria tipo Manual de Instrução para quem se interessa em "Conhecer" que vem a ser O maior Testamento de todos os tempos: O "EVANGELHO", que infelizmente muitos, ou melhor, a maioria de nós decidiu deletar do seu campo de visão. O instinto nos animais lhes diz o que eles têm que fazer ao passo que nós no decorrer do processo que chamamos de "evolução" perdemos parte deste instinto. Tornamo-nos vulneráveis ao marketing que massifica comportamentos e consumismos, esses monstrinhos agentes que exterminam o equilíbrio e a saúde do planeta em que vivemos. Ah! a arte de viver... "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz" ... Para sentir as primeiras ondinhas do gosto de viver, deveríamos ter em mente que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, de acordo com sua idade espiritual e não nos compete julgar a ninguém. Hoje sabemos que o ambiente que devemos preservar começa dentro de cada um de nós, como o mandamento que diz: Amar ao próximo como a ti mesmo, porque tudo na vida se inicia por algumas escolhas que fazemos diariamente, sendo "o Amor" o carro-chefe que nos intui a partilhar tudo que "imerecidamente" recebemos. Quiçá a arte de viver seja a arte de servir. Feliz é quem ama, a felicidade é possível agora, sem que seja preciso transferi-la para um futuro distante; sua proposta é auto-superação, dominação das nossas más inclinações, aquelas que Paulo afirma serem da carne. Quem vive em Cristo, exala alegria, pois somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai que "incondicionalmente" nos ama. Portanto, amores, encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos à nossa volta e verificarmos que O Pai tudo nos legou para que nossa felicidade se efetive já. Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, aquelas que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares, é o tempo da "travessia" e se não ousarmos fazê-la teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos. É fácil e muito cômodo atribuirmos os acontecimentos de nossas vidas a apenas três palavrinhas: coisa do destino. Precisamos lembrar que a vida não é um problema, não, não, é mais, muito mais, é um "duelo", ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores que nos são mais necessários. Lições e estímulos são tarefas que se escondem entre os desafios. São degraus que vencidos tornam-se uma grande ventura ao transpô-los. O Sermão da Montanha é a prova maior de que somente serão bem-aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se não acreditamos, basta olhar para as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram e passam por grandes expiações & provas. Recordo-me de ter assistido um filme na Itália, (não me lembro do nome, nosso amado Profeta MeNiNo referiu-se a ele, ontem) dos primeiros cristãos que seguiam cantando até a arena onde seriam devorados pelas feras. Eu, Jane, não posso e não quero acreditar que tudo o que aconteceu na minha vida foi apenas "coisa do destino", mas sim consequência do que plantei e semeei pela vida. A felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no servir ao próximo nos relata que ele só encontrou a paz depois que se entregou a "riqueza do espírito". Não posso me esquecer de também mencionar Paulo, que na condição do todo poderoso Saulo de Tarso, era um infeliz de carteirinha que voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na estrada de Damasco. Foi na luta pela paz que Gandhi encontrou sua felicidade. Irmã Dulce e a Madre Tereza de Calcutá, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram conseguiram a tal felicidade ao proporcionar aos desvalidos melhores condições de sobrevivência. Sem falar da permanente alegria de Chico Xavier, que passou por inúmeros problemas na vida e quando interrogado se ele estaria disposto a passar por todas as provas que a vida tinha lhe marcado, respondeu que faria tudo de novo. Léo Buscaglia falava que amar se aprende amando, assim como um célebre principiante ... são caminhos que nos influenciam a viver através do "amor". A verdadeira felicidade de viver consiste em fazer o bem, "não é ter ou não ter". Na harmonização, na renúncia e no desprendimento encontramos muitas razões para viver e amar aprendendo sempre. Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos mas, e sempre tem um mas ... a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades, dentro dos nossos limites. No meu Evangelho, em Lucas encontrei a Parábola do filho pródigo, que é uma beleza em discernir o ir e voltar para a casa do pai. O filho depois de ter chegado a um beco sem saída na sua vida de desolação e solidão, gastando toda a fortuna, vê no pai sua única esperança. No entanto pensa que após tudo o que tinha aprontado seu pai já não poderia querê-lo como filho novamente. Como estava enganado, o infeliz ... assim como nós, tantas vezes nos enganamos por não termos conhecimento do amor de Deus, achando que Ele nos ama de acordo com nossos méritos, como se tivéssemos algum. Estamos ainda muito longe de perceber o amor do Pai, de sentir esse amor Divino. O amor de Deus anela sempre aquele que se afastou Dele e põe em operação influências para fazê-lo tornar à casa paterna, porque é desse jeitinho que Deus nos fala: "Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi". Muitas pessoas não conseguem compreender que demora um certo tempo para podermos ser provados e aperfeiçoados em nossa fé e andar em maturidade com Jesus, pois tudinho se aprende na vida, a engatinhar primeiro e depois dar os primeiros passos, em aprender o "a, b, c" e após pegar gosto pela leitura. Assim também acontece quando nos aproximamos de Deus; primeiro Ele nos limpa, ou melhor dizendo nos lava com nossas próprias lágrimas (e isso leva um tempinho) para só então nos apaixonarmos por Ele, totalmente, irremediavelmente, perdidamente, integralmente e daí, amores, acontece o milagre de querermos "literalmente" viver para darmos testemunhos de Sua Palavra. Mas é fantástico!!! Quando abraçamos a fé em Deus precisamos tão somente saber que: não sabemos nadinha, que vamos passar a vida inteira sem saber "tudo", apenas vivendo o alto preço do seu Amor por nós. Aprendendo um pouquinho a cada dia sendo humildes e conscientes de que O caminho que estamos colocando a planta dos nossos pés é mesmo O de Cristo. Construímos castelos no ar, sonhamos coisas impossíveis, convertemos em mito a verdade quando deveria ser apenas vivida. Ao invés disso, podemos sem pudor algum repensarmos a letra do nosso Gonzaguinha que diz: eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita ... Entre ilusões românticas, investimos nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas tipo arco-íris, condenando-nos sempre a decepções crônicas. Que triste, meu Pai, entregarmos tamanha responsabilidade a outras pessoas e não a nós mesmos; porque ninguém, ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos as notas das canções que compõem nosso "destino", porque somos herdeiros dos nossos atos, com certeza. O meu Evangelho diz que colhemos o que semeamos, assim sendo, fracassos e sucessos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas. Podemos alcançar a felicidade hoje, 6 de novembro, agorinha mesmo, a despeito dos problemas que estamos enfrentando, basta olharmos a vida com outros olhos mudando as lentes pelas quais enxergamos os fatos. Quando conseguirmos ver além do que se pode ver, estaremos vendo de fato o que realmente é, porque estaremos vendo "com os olhos de Deus"; sem óculos de disputas, arrogância e de autoritarismo, mas com o mesmo olhar que Cristo tem sobre nós: o olhar da bondade, da compreensão, do perdão. Ainda há tempo, amores ... nosso amado Profeta MeNiNo, enfatizou esta noite que "Deus, nosso Pai, amado e querido, está a procura de verdadeiros adoradores", podemos ainda nos alistar... Enquanto não usarmos essa lente do Evangelho, continuaremos incapazes de "enxergar" o outro, seja ele da nossa família ou estranhos. Só poderei ser uma bênção na vida dos meus irmãos se conseguir enxergá-los como realmente são e não como eu gostaria que fossem. O Evangelho ensinado e vivenciado por Jesus, é a lente que pode capacitar-nos a enxergar o outro como ele é, despojado de auto-crítica ou de qualquer preconceito. Além do conteúdo das Escrituras ser fantástico, amo este título: "Amor" para mim, é o resumo fiel da vida. Ou seja, vivemos para amar, amamos para aprender e aprendemos para viver melhor, numa sucessão de tentativas, lágrimas, enganos, dores, alegrias, perdas, ganhos, enfim ... ao invés de nos fecharmos numa ilusória redoma de segurança, perdendo a preciosa oportunidade de sermos felizes, que todos possamos arriscar no amor, no mesmo amor que "Jesus a própria vida deu na cruz, um alto preço Ele pagou, o preço do amor" ...