Meu anjo... Imagino que no tempo de Jesus não existia luz elétrica, televisão de plasma, celular, pendrive, internet, carros, brinquedos, fábricas diversas e outros badulaques mais, e que a maioria do povo dava duro na roça plantando para o próprio sustento, pois eram agricultores, ou seja tudinho de que precisavam para viver, desde o pão até o azeite usado não só na cozinha, mas também nos lampiões e lamparinas para iluminar suas casas à noite, dependia do trabalho na roça. Então, um certo dia Jesus saiu de sua casinha para espairecer e ficou sentado à beira do mar, quando viu uma grande multidão reunir-se a Ele. Reconhecendo suas necessidades, Ele teve compaixão, pois todos pareciam ovelhas sem Pastor, daí  Jesus começou a contar a parábola de um semeador que saiu a semear e que enquanto semeava, uma parte das sementes caíram no meio do caminho, servindo de alimento as aves e os passarinhos se fartaram; outras caíram em pedregais onde a terra era escassa não permitindo que sobrevivessem porque eram queimadas pelo sol; outra parte caiu entre os espinhos, chegando até a nascer mas acho que os espinhos as sufocaram e elas morreram todas, e finalmente a última parte delas caiu em terra "boa" e deu frutos um a cem, outro a sessenta e outro a trinta e terminando de contar Jesus disse bem assim: "Quem tem ouvidos, ouça". O que nos leva a entender facinho que, O Semeador é Jesus, o terreno no qual é lançada a Palavra é o coração de quem a recebe, sendo o campo o mundão, as sementinhas são Seus Ensinamentos, exemplos: o amor, a caridade, a justiça, a fé, a verdade, o trabalho e o conhecimento; e a boa ou má terra, são os nossos corações. Às vezes ouvimos superficialmente a Palavra, sem acolhê-la o que nos leva a perdê-la; outros entre nós, tomados pelas preocupações e seduções da terrinha, sem constância alguma as descartamos e uns poucos que ouvem de forma receptiva são como a "terra boa" que dá fruto em abundância. Quando uma pessoa é salva, ela entra para o Reino de Deus e fica debaixo do governo de Cristo Jesus, então é salva da sua pequenina independência para ser gratuitamente "dependente do Pai". As parábolas, por sua natureza pedem um esforço de interpretação, interpelam liberdade & mente. No fundo, a verdadeira parábola de Deus é Jesus, Sua Santidade que através da humanidade, se esconde a quem se faz de cego e ao mesmo tempo se revela aos que querem enxergar. O Senhorio de Jesus, não é uma opção para ser salvo, não, não é, "é uma condição". Nos dias de hoje, nossos agricultores normalmente antes de lançar a semente primeiro preparam a terra, (vi isso no globo Rural) abrem sulcos com o arado, afofam daqui e dali todo terreno e só depois é que lançam as sementinhas a fim de que nenhuma delas se perca. Mas, e sempre tem uma mas ... O Semeador da parábola, meu amado Jesus, lança as sementes a esmo, sem preparar a terra, e ela cai em diferentes tipos de sólo. No mundo em que vivemos, nosso campo de ação, é onde fazemos nosso treinamento, é nesse chão que temos nossa família, (emprestada pelo Papai) pai, mãe, irmãos, amigos, e por ai vai ... E é aqui mesmo que Deus espera que a Sua Palavra seja acolhida pelos que a ouvem com generosidade, aguardando resposta à Sua iniciativa. Estou me lembrando de uma música que diz  assim ...O artista vai onde o povo está, por isso cantamos a qualquer hora e em qualquer Lugar... Podemos não ser artistas, mas podemos copiar e levar Cristo às pessoas sempre que podemos, não é? Como já repetiu, várias vezes o nosso amado Profeta MeNiNo, "Deus não força a sua entrada em nossa casa", porque é um Gentleman, mas espera que na nossa liberdade criemos condições para Acolhê-lo; deste modo Deus não nos obriga a nada, nem mesmo a crer Nele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade de Seu Filho encarnado, o que comprova que o amor respeita sempre a liberdade. O amor é lindo!!! É no amor ao próximo, através da prática da caridade, que consiste o maior mandamento, que vive Cristo Jesus. Enquanto lá na beira da praia, Jesus comentava com Seus discípulos que devido a fé que eles tinham, lhes era dado conhecer mais a fundo as coisas do Pai, com maior profundidade. Porém os que ouvem a Sua Palavra e não a seguem, perdem o sentido do que é ensinado e se tornam cada vez mais cegos, pois quanto maior a ignorância é também maior o desinteresse pelas Suas coisas, pelas Suas graças; ao passo que quando nos abrimos generosamente para Deus, mais e mais Ele permite que em nós penetre com profundidade os Seus mistérios. Na contra-mão, quanto menos alguém se interessa, não levando a sério e não se empenhando no seguimento de Jesus, menos sabe, menos compreende, e o que julga saber tudo, o sabichão do pedaço, ah! esse não sabe nadica, esse vai aos poucos se perdendo, pois a fé que não é alimentada, que não é acrescida, definha e certamente morre. Toda pregação de Jesus está impregnada nessa parábola, Ele não pregava um Evangelho "fofinho", um Evangelho de dim-dim & pregação na bolsa dos valores humanos, não. Ele pregava um Evangelho contundente e extremamente exigente. As coisas do Pai, compreendem somente os que tem boa disposição e não são "espiritualmente preguiçosos". Não basta apenas ouvirmos a palestra do nosso amado Profeta MeNiNo, aos sábados, e as pregações semanais do nosso amado Pastor Carlinhos, não, não. É preciso aprofundá-las com interesse, colocando-as em prática todos os dias, aplicando em todas as nossas horas, principalmente quando preocupações nos afetam mais intensamente, como se fossem espinhos na pele. Toda pregação de Cristo visa levar o homem a um verdadeiro "arrependimento", a uma revolução interior que nos faculte o caminho para o Pai. Todos nos preocupamos de diferentes formas, seria interessante que pensássemos com o que, o mais pobre se preocupa, com certeza, com o trabalho por ser sua fonte de  renda, porque tudinho depende do seu salário, o leite dos filhos, a roupa, o teto prá morar, além disso ele sonha muito em ter mais graninha e um dia, quiçá, ser muito rico. E o mais rico, como não necessita do salário do mês para viver, está interessado em fazer bons negócios. Alguns até pensam só em ter mais & mais e em tudo que podem comprar para aumentar sua fortuna. O mais triste disso tudo é que muitas vezes exploram o pobre para conseguir mais posses e bens, como mansões, carros importados, iates, etc. pensando só em si, ignorantes que são nem percebem que os outros tem o mesmo direito que ele; não vêem as necessidades das outras pessoas, tão pouco se dispõem a ajudá-las, tipo aquele ditado: quem mais tem, mais quer. Felizmente, quero crer que o bem ainda é maior do que o mal, do que o desmedido egoísmo que se alastra pelo mundo afora. Quantas pessoas há para as quais os ensinamentos de Cristo não passam de letras mortas, como as sementes caídas sobre o pedregulho, que nenhum fruto dão? Tais almas empedernidas, que por livre vontade, se fazem refratárias aos chamados do bem, se alimentarão do quê??? Ao refletir no meu Evangelho, sinto que as sementes que caem entre os espinheiros são como as verdades que ouvimos e que nos parecem lógicas e coerentes mas que se perdem entre os espinhos dos vícios, que não se sobressaem e abafam as sementes do "bem" ali lançadas, matando-as, nas horas em que nossos interesses imediatos falam mais alto como línguas de vulcão que a tudo devoram. Amores, Jesus está lançando uma semente nova hoje, A Palavra de Deus em nossos corações ... sem dúvida uma plantação diferente, Jesus sabe disso, então para que possamos entendê-la direitinho Ele continua a nos contar a parábola do Semeador, nos dias de hoje em Lucas, e do nosso "sim" a Ele, depende nossa felicidade, porque ninguém pode ser feliz por nós, ninguém pode sofrer por nós, ninguém pode receber as boas sementes por nós. Somos os únicos arquitetos do nosso passado, presente e futuro. Então não podemos nos esquecer que Jesus nos assegurou que "cada um recebe conforme suas obras", como a chuva não volta sem irrigar a terra e fazê-la produzir, a Palavra de Deus não retorna sem realizar a que se propõe. São Palavras de ânimo aos seus ouvintes, cheias de esperança diante de um mundo hostil pela ausência da fé cristã. Deus nos prepara (aos que lhe são fiéis) até o fim, algo que supera imensamente as tribulações desta vidinha nossa de cada dia. Os sofrimentos do tempo presente nem merecem comparação com a Glória que deve ser revelada em nós. A criação está toda sujeita às consequências do pecado, mas, encontra em Cristo Jesus, "Um Juiz" que define se vamos participar ou não do Glorioso Banquete, reservado aos filhos de Deus. Existe, Palavra mais animadora e mais confortadora do que esta??? Não existe, não, não. É exatamente isso que venho descobrindo a cada dia: O papel que O "Espírito Santo" tem em nossas vidas intercedendo ao Pai, pelas coisas mais íntimas dos nossos corações, servindo de ponte entre nós e Ele, levando nossas orações de modo que a paz que almejamos tanto, possa verdadeiramente preencher nossas vidas, pois só assim Deus conhece plenamente tudo que há dentro, bem escondidinho em nós; não que Ele não conheça, a diferença é que dando a Deus o livre acesso a certos "espaços" dos nossos corações, Ele pode agir por completo. Assim, amores, vamos viver com alegria e fidelidade a Palavra do Senhor, fazendo produzir frutos de amor, justiça e paz em abundância para que a partir daí possamos alcançar a Glória que está prometida. Espero ter-me feito entender com palavras tão simples que meu coração dita e eu apenas escrevo, rogando ao meu "Amadíssimo e Queridíssimo Papai" que todos pratiquemos os ensinamentos do nosso Amado Irmão: Jesus, buscando descobrir que tipo de terreno é nosso coração e como devemos agir para ter um coração igual à terra "boa" da parábola. Jesus veio para buscar e salvar ao que estava perdido, Ele deseja que todos nós sejamos alcançados com o poder transformador do Evangelho, mesmo porque, na verdade, tanto semeamos o que outros mais tarde colherão e colhemos o que outros semearam. Essa é seguramente a lei do retorno, que é dando que se recebe. O Evangelho do Reino não foi estabelecido "só" para a salvar o homem, mas para agradar a Deus e colocar Jesus como Rei e Senhor entronizado em nossos corações. Portanto, em atitude de: "estou aqui, Senhor", estejamos dispostos a dar prosseguimento à colheita, a recompensa que nos aguarda que é Eterna e compartilhável!